por Dani Duarte

10 de maio de 2008

Faça a diferença

Sou intensa e espontânea. Digo quase tudo que penso e tento fazer o que acho certo. Algumas pessoas dizem que gostariam de ser assim enquanto outras acham que esta maneira de ser pode trazer incompreensão e sofrimento. A verdade é que eu gostaria de poder mediar um pouco minhas falas, frear algumas atitudes e dosar alguns sentimentos. Mas não dá. Simplesmente não consigo. Não sei ser menos do que sou. Não sei ser pouco. Não consigo doar o mínimo. Não sei me anular por alguém. Sou muito e não tem como mudar. Meu jeito é este, quer gostem ou não. O que sei é ser companheira, amiga, amante, dócil e carinhosa. Porque, na minha concepção, carinho não é sujeição. Aprendi a me doar nas relações que vivo, nas minhas amizades, nos meus amores... Para ser completa não necessito criar nenhum tipo de escudo protetor para me defender, algumas vezes eu preciso de me dilacerar de paixão, amor, dor, tristeza para que eu caia e me levante mais inteira. Levo a vida com otimismo e alegria. Não me considero a mais legal, nem a mais bancana, nem a mais bonita e muito menos a mais inteligente. Apenas vivo de uma maneira que, para pelo menos uma pessoa, eu faça a diferença!







“Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor...” ( Lya Luft)